Os testes públicos tiveram início na última segunda-feira (25). Vinte e cinco investigadores de diversos locais do país, entre os quais policiais federais, acadêmicos, estudantes e profissionais da tecnologia, passaram a semana buscando fragilidades no sistema. Foi a quinta vez que o TSE realizou esses testes, e em outras edições os especialistas também encontraram fragilidades, corrigidas posteriormente.
Os 25 investigadores atuaram em sete grupos e, segundo o TSE,
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não conseguiram alterar os boletins de urna;
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tentaram usar inteligência artificial para acessar o sistema mas não conseguiram;
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não encontraram vulnerabilidades nas chaves criptográficas e bibliotecas (no último teste tinha sido identificada fragilidade);
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mapearam rotina de algoritmos e padrões de urna, mas não quebraram sigilo nem adulteraram informações;
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não conseguiram entrar no sistema de rede;
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tentaram usar pulsos elétricos para captar digitação na urna, e assim identificar o voto, mas não conseguiram (no último teste tinham identificado falha, mas os teclados foram blindados).
As duas falhas identificadas pelos peritos da Polícia Federal foram verificadas no grupo que apresentou projeto para extrair conteúdo do sistema, tentar inserir dados na urna e extrair dados de totalização de votos.
“Esta é a quinta edição deste evento, que tem o objetivo de fortalecer o sistema eletrônico de votação, verificar se os recursos implementados na urna atendem as necessidades de segurança. E para correção de eventuais vulnerabilidades que venham a ser detectadas”, afirmou a ministra Rosa Weber, presidente do TSE.
Segundo ela, “é o momento de abertura dos sistemas de segurança ao olhos da comunidade científica, partidos, estudantes, é um chamado para que atuem como hackers a fim de identificar falhas na integridade da urna”. De acordo com a ministra, os testes garantirão eleições seguras em 2020.
O resultado apresentado nesta sexta, que identificou as duas fragilidades, é parcial. O TSE apresentará um balanço definitivo em 10 de dezembro. Técnicos do TSE trabalharão para corrigir as falhas, e uma nova rodada de testes será realizada no ano que vem.