Por unanimidade, o Superior Tribunal de Justiça reconheceu, ontem, a legitimidade da vitória do presidente da Câmara de Gravatá, Léo do Ar (PSDB). A votação da Mesa Diretora, em 1º de janeiro passado, foi parar na justiça. O tucano ganhou por sete votos a seis, depois de ser anulado o voto de Luiz Prequé (PSD), que deixaria a eleição empatada. No empate, assumiria o mais idoso, no caso Prequé, que não teve esse direito porque seu voto foi anulado.
Alinhando ao grupo do prefeito, Prequé não apresentou toda documentação exigida para a posse, conforme a lei amparada no regimento da Casa e, por isso, seu voto não foi validado. Léo tomou posse sob protestos da base do prefeito, que recorreu e ontem sofreu uma acachapante derrota no Superior Tribunal de Justiça, em Brasília.
Vereador mais votado nas últimas duas eleições, Léo, sob o olhar cristalino da justiça federal, derrota o prefeito, o PSB e o deputado Waldemar Borges, este aliado do governador, que, dizem na cidade, governa o município desde que foi eleito Joselito, o padre que trocou a batina por uma paixão ardente, um amor sem limites, como cantou Roberto Carlos para sua Maria Rita, que Deus já levou.