G-1 em Petrolina
O velório do ex-deputado Osvaldo Coelho, que iniciou por volta das 9h desta segunda-feira (2) na biblioteca do Campus Petrolina da Universidade Federal do Vale do São Francisco (Univasf), reuniu pessoas simples, admiradores e autoridades políticas. Cada um tinha uma história para contar do homem que viu na educação e na irrigação um caminho de melhorar a vida do homem sertanejo.
João Passarinho foi visto com a esposa do Sítio Castanheira, na Zona Rural. Ele chegou ainda pela manhã ao velório de Osvaldo Coelho e disse que fez a pequena viagem apenas para se despedir do político. “Petrolina perdeu com esta partida. Eu vim só me despedir. Osvaldo Coelho era uma pessoa que eu respeitava como se fosse meu pai”, disse o agricultor.
O agricultor Leonel Alencar destacou que o ex-deputado era o homem mais sertanejo que já conheceu. “Ele sempre que conversava com a gente perguntava pelo açude, pelo bode, pela vaca e pela chuva. Não tinha outro assunto com a gente. Ele era o mais sertanejo dos sertanejos”, lembrou.
O gerente-executivo do Distrito de Irrigação Nilo Coelho (DINC), Paulo Sales, destacou que Osvaldo foi um dos idealizadores e executores da irrigação no Vale do São Francisco. “Osvaldo tem uma importância muito grande para tudo aquilo que representa a agricultura irrigada porque foi um dos grandes idealizadores, junto a Nilo Coelho. Nos anos que esteve à frente como parlamentar buscou voltar o foco para o desenvolvimento da região do Submédio São Francisco”, enfatizou.
O prefeito de Petrolina, Julio Lóssio, que decretou luto oficial de três dias, estava bastante abalado. “Aos poucos, vamos nos transformando nos sonhos dele”, disse. Para Lóssio, Osvaldo Coelho deixa o legado muito importante para a região. “Ele dizia sempre que não pode haver canseira e esta é a grande mensagem que digo sempre aos meus seguidores. Dr. Osvaldo deixa um legado que eu diria que vai-se o homem e fica o mito, porque ele era uma pessoa diferenciada no gosto pelo semiárido e pelo combate à seca”, comentou.
Continua…