Bruno Astuto/Época
A crise financeira que assola o país definitivamente não chegou aos salões do tradicional Copacabana Palace, no Rio. Há alguns anos, o luxuoso hotel carioca não tinha lotação máxima em sua festa de réveillon. Um salão extra precisou ser montado para abrigar – hóspedes ou não – que toparam pagar até R$ 3.300 por pessoa, para virar o ano na festa do Copa.
“Estamos muito felizes, a festa está linda e temos pessoas do mundo todo por aqui”, comemorava Andrea Natal, diretora-geral do hotel. Realmente, nos salões se ouvia conversas em vários idiomas e os endinheirados se dividiam entre os salões do Golden Room, as varandas com vista privilegiada para a Praia de Copacabana, e a piscina, onde uma pista de dança foi montada.
Quem chamava a atenção circulando de cadeira de rodas era o prefeito Eduardo Paes. Ele sofreu um acidente e machucou o pé esquerdo na véspera do Ano Novo. “Virei o pé dançando. Mas mesmo de cadeira de rodas, não perderia esta festa por nada”, dizia ele, amparado pela primeira dama do Rio, Cristine Paes. Aos amigos, detalhe, Eduardo Paes lamentava passar seu último réveillon como prefeito da cidade. “Estou arrasado”, confidenciou.
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