A nova configuração ministerial, anunciada ontem (2) pela presidenta Dilma Rousseff, levou em conta a influência política dos novos ministros no Congresso Nacional para fortalecer o governo na aprovação de medidas do ajuste fiscal.
No novo desenho da equipe, o PMDB teve ampliado de seis para sete o número de pastas. O partido passa a comandar o Ministério da Saúde, com o deputado Marcelo Castro (PI), e o da Ciência, Tecnologia e Inovação, com Celso Pansera (RJ).
Helder Barbalho deixa o Ministério da Pesca e Aquicultura – que será incorporado pelo o da Agricultura – e vai para o Ministério dos Portos. O partido mantém o comando das pastas de Minas e Energia (Eduardo Braga), Agricultura (Kátia Abreu), Turismo (Henrique Eduardo Alves) e Aviação Civil (Eliseu Padilha).
Na reforma, ministérios liderados pelo PT mudaram de comando. O ministro da Casa Civil, Aloizio Mercadante, deixa o cargo e retorna ao Ministério da Educação. Jaques Wagner, atual ministro da Defesa, assume a Casa Civil.
Os ministérios do Trabalho e da Previdência viraram um só e será comandado pelo petista Miguel Rossetto, que deixa a Secretaria-Geral da Presidência. O partido mantém o comando dos ministérios da Justiça (José Eduardo Cardozo), do Desenvolvimento Social e Combate à Fome (Tereza Campello), do Desenvolvimento Agrário (Patrus Ananias), da Cultura (Juca Ferreira) e a Secretaria de Comunicação Social (Edinho Silva).
Continua…