Ronaldinho e Assis foram detidos na quarta-feira (4) após chegar a Assunção e estão presos de maneira preventiva no país vizinho. Eles são processados, por enquanto, por uso de documentos paraguaios irregulares. A prisão preventiva pode durar até seis meses.
Foi o próprio Osmar Legal quem pediu, neste sábado (8), a manutenção da prisão dos brasileiros, alegando “risco de fuga e que o Brasil não extradita seus cidadãos”. Na tentativa de transformar o caso em prisão domiciliar, a defesa alegou que Assis tem um problema no coração e precisa de cuidados médicos.
Ao Globoesporte.com, o promotor falou neste domingo sobre as possíveis vantagens do uso de passaportes irregulares. “Um brasileiro com documentação paraguaia poderia ter a vantagem de participar de negócios em algumas empresas no país. [Vantagens] Que não seriam dadas sem a cidadania paraguaia”, disse Legal.
Ele declarou que não pode dizer quais serão os próximos passos da investigação, mas citou que “há indícios de que outros crimes foram cometidos”. Também não descreveu como os passaportes falsos chegaram a Ronaldinho e Assis.
O promotor afirmou ainda que “é importante que eles [Ronaldinho e Assis] sigam no Paraguai durante esse processo”. Além da detenção do ex-jogador e do irmão, Osmar Legal solicitou a prisão preventiva da empresária Dalia López, responsável pela ida da dupla ao Paraguai.