A candidata da coligação Pernambuco na Veia ao governo do Estado, Marília Arraes (SD), voltou a afirmar sua posição de alinhamento ao projeto comandado pelo presidente Lula, durante sabatina na TV Tribuna, na tarde de hoje. “Aqui em Pernambuco, o povo vai decidir pelo projeto de Estado que defendemos atrelado ao projeto de País que precisamos. E, nesse momento, ter lado é essencial. Representar o projeto de Lula em Pernambuco é uma responsabilidade grande”, observou Marília. As informações são do Blog Magno Martins.
Durante a entrevista, com a participação dos jornalistas Moab Augusto e João Alberto, a candidata lembrou o gigantesco ato da última sexta-feira (14), quando ela e Lula arrastaram milhares de pessoas pelo Centro do Recife. “Fiquei muito emocionada com a visita do presidente Lula. As milhares de pessoas que estavam lá, em um dia de semana, no meio da tarde, mostraram que têm esperança de um país melhor e de um Pernambuco melhor. Já a outra candidata tem reunido cada vez mais apoiadores de Bolsonaro. Ela diz que não tem candidato a presidente, mas está aliada à tropa de Bolsonaro”, disparou.
Respondendo a João Alberto sobre a reedição da parceria bem-sucedida entre Lula e o ex-governador Eduardo Campos, Marília disse que vai ser ainda melhor: “Nós precisamos do governo federal e de um presidente que se preocupe com Pernambuco. E esse presidente é Lula”, reforçou.
Sobre a aliança com Lula, Marília reiterou que seu bom trânsito em Brasília, fruto da experiência que teve desde 2019, quando assumiu o mandato de deputada federal, será primordial. “Lula vai nos ajudar a concluir as quatro barragens da Mata Sul, vai nos ajudar a duplicar a BR-423, que inclusive vai para a cidade natal dele”, disse.
Já com relação ao segundo turno, a candidata foi enfática: “Temos dois projetos. Um que está junto de Lula, que defende a democracia, o fim da miséria, que as pessoas possam comer. O outro lado não se preocupa com isso. Aproveito para repudiar a fala do presidente Bolsonaro sobre as meninas venezuelanas, na última semana. E eu me pergunto: como pode alguém escutar o que essa criatura falou e não dizer nada?”, concluiu.