Retomar a confiança dos investidores e da população na economia brasileira deve ser a prioridade ‘zero’ da presidente Dilma Rousseff, reeleita com 51% dos votos para governar o país por mais quatro anos. A tarefa, entretanto, promete impor um alto custo político para a petista, já que algumas opções previstas para o ‘menu’ de 2015 são, para muitos, ‘indigestas’: cortar gastos públicos, elevar a taxa de juros e aumentar impostos.
Em entrevista um dia após a vitória de Dilma, o ministro da Fazenda, Guido Mantega, disse que a prioridade da próxima gestão – da qual ele não fará parte – será controlar as contas públicas e afastar o ‘fantasma’ da inflação, que está acima do teto da meta (de 6,5%) e é uma das maiores reclamações dos brasileiros.