O presidenciável Geraldo Alckmin enfrenta o momento mais difícil de sua pré-campanha, com crescente questionamento interno no PSDB sobre a viabilidade de sua postulação.
Se as dúvidas são colocadas publicamente por antigos aliados como o DEM, elas agora agitam o caldeirão tucano de rumores. Mas parece questão de tempo até algum peessedebista externar o que se diz reservadamente entre apoiadores e céticos da candidatura Alckmin: ele vai até o fim?
O próprio ex-governador paulista já deu uma resposta prévia em eventos nesta semana, dizendo que as avaliações são precipitadas.
Alckmin afirma que a campanha de fato só começará quando se iniciar o horário gratuito de TV, em agosto.
O estopim aparente da manifestação foi a pesquisa CNT/MDA que mostrava um retraimento nas suas intenções de voto de quase 10% para 5%.
Reunião nesta semana examinou uma grande pesquisa qualitativa apontando que o eleitor médio identifica o tucano com a política tradicional que hoje é encarnada no poder por Michel Temer (MDB), ou seja, altamente impopular.
O debate sobre como mudar isso é inconclusivo, não menos porque Alckmin mantém sua posição de “jogar parado”.
Alguns aliados na cúpula tucana pregam a adoção de um figurino mais agressivo.
Polemizar com o nome que lhe tira votos à direita, Jair Bolsonaro (PSL), é uma opção, mas isso teria de ser feito de forma a não alienar todo o eleitorado do deputado.
Continua…