Foto: Facebook/Reprodução
A polícia e a família da menina Júlia Cavalcanti Alencar contam com o apoio e a participação efetiva das pessoas para localizar a criança de apenas um ano e dez meses de vida levada de casa há 10 dias, pelo pai. A delegada Gleide Ângelo, que assumiu as investigações, lembra que, com o mandado de busca e apreensão itinerante expedido pela Justiça, qualquer pessoa pode resgatar a menina. Pode, inclusive, tomá-la do pai, o engenheiro Janderson Rodrigo de Alencar, de 29 anos, para depois entregá-la à mãe, a servidora pública Cláudia Cavalcanti de 42 anos, que tem a guarda da criança. “Olhe, siga, chame a polícia, aborde. O pai está cometendo um crime”, enfatiza Gleide.
Por outro lado, a delegada também pede que as pessoas parem de prejudicar o trabalho da polícia com trotes. “São muitos trotes, muitas informações desencontradas. E isso também é crime”, alerta a delegada, conhecida por resolver casos de grande repercussão, como o desaparecimento da estudante Vaniela Varela e o do sequestro e assassinato de Maria Alice Seabra.
Continua…
A polícia descobriu que Janderson, além de sacar R mil e estar realizando todos os pagamentos em espécie para não ser rastreado, deixou a casa onde morava praticamente vazia, restando alguns poucos móveis e um vestido da menina. No domingo, dia 10 de julho, o engenheiro levou a filha para uma visita e não mais a devolveu à mãe.
A advogada da mãe da criança, Suelene Sá Almeida, lembrou que, como o pai não tem carteira de habilitação nem carro, a família acredita que ele precise da ajuda de outra pessoa na fuga e, por isso, espalhou fotos de Janderson e pediu à Polícia Rodoviária Federal (PRF) que, durante as abordagens, solicite também os documentos dos passageiros dos veículos.
A família também criou uma conta no Instagram e uma página no Facebook, que já conta com cinco mil curtidas, para ajudar a localizar a criança também com ajuda da hastag #VamosEncontrarJulia. Quem tiver informações pode telefonar para os números (81) 99752-9191, 99977-2143 e 3184-3578. Suelene acrescentou que a família paterna não estaria unindo forças para localizar pai e filha. Segundo ela, avó paterna teria demonstrado preocupação, mas não teria tomado qualquer providência concreta até o momento. Na quinta-feira passada, a polícia divulgou que o engenheiro sacou R$ 400 mil em um banco no início do mês. (Diário de Pernambuco)
