Por: Tádzio Estevam/Diário de Pernambuco – “Hoje, o PT só tem um nome para o Senado que é o meu”, afirmou a deputada estadual Teresa Leitão. A decisão pelo nome de Teresa atendeu a um apelo do Grupo Tático Eleitoral (GTE) do partido que culminou na renúncia do deputado Carlos Veras, escolhido anteriormente pela Executiva Estadual e baseada na construção que já estava sendo feita entre os dirigentes petistas e o ex-presidente Lula.
“A indicação do meu nome já era uma construção que a gente vinha fazendo com Carlos Veras. Ele foi o nome escolhido aqui pelo diretório estadual, mas o GTE nacional apontou o meu nome e fez um apelo a ele para não ter intervenção, nem confusão. Com a reafirmação do GTE nacional e do ex-presidente Lula em torno do meu nome, ele entendeu este apelo e retirou a candidatura dele”, disse.
Em suas redes sociais, a deputada recebeu a decisão do partido com alegria e compromisso. “Seguimos o caminho do fortalecimento do PT e da Frente Popular em Pernambuco. O propósito é criar as melhores alternativas políticas para nosso estado, e trabalhar para eleger Lula e candidatas e candidatos como Carlos Veras, que vão ajudá-lo a governar e devolver o Brasil às brasileiras e aos brasileiros. Vamos fortalecer e ampliar a unidade. A nossa responsabilidade com o país e com Pernambuco é muito grande”.
Teresa Leitão, assim como o PT, irão aguardar a decisão do governador Paulo Câmara para a definição do nome ao Senado, uma vez que especulações apontaram o nome do deputado André de Paula como o mais indicado pela Frente Popular. Há duas semanas, a Frente estava prestes a definir o pessedista como candidato oficial à Casa Alta vislumbrando um possível acordo entre Lula e Gilberto Kassab, presidente nacional do PSD. Dessa forma, o deputado pernambucano, presidente estadual do partido, ficaria mais perto da vaga.
André de Paula alega que as discussões e pautas que passam pelo Senado requerem bastante experiência, o que o classificaria para a disputa. O deputado tem a seu favor o apoio dado ao PSB em diversas eleições e tendo assumido importantes cargos no governo do estado e optado por permanecer na Frente Popular mesmo tendo seu nome cotado para compor chapa com Marília Arraes, principalmente, após a saída da deputada do PT e chegada ao Solidariedade. O deputado conta com uma longa trajetória política e comanda um partido com grande representatividade na Câmara dos Deputados.