Como se sabe, a fusão entre Democratas e PSL vai resultar no partido com mais deputados federais. Ao todo, serão 82 parlamentares na Câmara Federal: 54 do PSL e 28 do DEM.
Além disso, a nova legenda salta para sete senadores (seis democratas e um social-liberal) e quatro governadores. Sem falar na grande quantidade de prefeitos, deputados estaduais e vereadores.
O superpartido também passa a dispor de mais recursos: são estimados R$ 320 milhões do fundo eleitoral e quase R$ 140 milhões do fundo partidário. A nova sigla terá, ainda, o maior tempo da propaganda eleitoral gratuita no rádio e na televisão. Já o número que deve ser adotado pela legenda é o 25, hoje pertencente ao DEM.
O presidente nacional do Democratas, ACM Neto, declarou que a identidade desta nova sigla prestes a surgir só será conhecida mesmo a partir de março de 2022, quando abre a janela partidária. Ele veio ao Recife, ontem, para prestigiar a filiação do prefeito de Petrolina, Miguel Coelho, ao DEM.
A fuga em massa de apoiadores do presidente Jair Bolsonaro (sem partido) é uma realidade no horizonte e há impasses pelo controle de diretórios em estados como Rio de Janeiro, Paraíba e São Paulo. De toda forma, a convenção conjunta de DEM e PSL está marcada para 5 de outubro.