Desde que Sergio Guerra chegou ao partido no final da década de 90 que o PSDB de Pernambuco começou a ganhar força, em 2002 o próprio Sergio Guerra foi eleito senador da República e ganhou significativo protagonismo quando ascendeu à presidência nacional do partido.
Depois da sua morte em 2014, o partido começou a perder quadros importantes e culminou em 2018 no resultado de eleger apenas uma deputada estadual e nenhum deputado federal. Bruno Araújo, que é o maior expoente tucano, foi derrotado na disputa pelo Senado, e atualmente somente os prefeitos, com destaque para Raquel Lyra, Edson Vieira e Joaquim Neto, e a deputada Alessandra Vieira, possuem algum tipo de relevância em Pernambuco.
Diante do cenário, em que a sigla tucana deverá ter Bruno Araújo como presidente nacional, surge um vácuo a ser ocupado em Pernambuco, que é o de principal liderança no estado, eis que surge o nome do jovem prefeito de Petrolina, Miguel Coelho, que está caminhando a passos largos não só para ser tucano como até mesmo assumir a presidência estadual do partido.
Miguel é um jovem político, que já mostrou ter capacidade de gestão e liderança política para representar e liderar o ressurgimento do PSDB em Pernambuco. Caso se confirme a chegada de Miguel, ganha o PSDB de Pernambuco, que passa a ter não só um prefeito importante como alguém que possa empunhar uma candidatura majoritária ao governo de Pernambuco em 2022, tirando o partido do papel de coadjuvante que sempre desempenhou em Pernambuco. (Edmar Lyra)