PSD oficializa apoio à reeleição de Dilma…

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O PSD formalizou hoje (25), em sua primeira convenção nacional, o apoio à reeleição da presidente Dilma Rousseff (PT) e do vice-presidente Michel Temer (PMDB). A aliança foi aprovada por mais de 94% dos 114 votos de convencionais, durante encontro que ocorreu no auditório da Câmara dos Deputados, em Brasília.

Mantendo o discurso em defesa por uma campanha eleitoral pacífica, adotado em resposta às críticas de partidos de oposição, Dilma agradeceu o apoio e destacou uma série de motivos para “se alegrar” com a aliança.

“Fico feliz de ter ao meu lado um partido que é uma das mais promissoras novidades da política, pela sobriedade, moderação e disposição construtiva, um partido que coloca e busca ampliar consensos, produzir entendimento e buscar novas soluções no momento em que alguns pregam apenas o ódio e confronto”, afirmou.

O presidente nacional do PSD, o ex-prefeito de São Paulo, Gilberto Kassab, lembrou que este é o primeiro apoio oficializado pela legenda e, ao ler o Manifesto à Nação Brasileira, destacou pontos comuns entre o governo Dilma Rousseff e as propostas do PSD. “Há dois programas que o PSD [em que] está alinhado [com o governo], que são o MEI [Microempreendedor Individual] e o Pronatec, que é uma iniciativa inclusiva que qualifica o trabalhador e insere jovens no mercado de trabalho com o primeiro emprego.”

Kassab alertou que é preciso ampliar investimentos em educação e saúde e disse que o PSD vai buscar sempre consenso para construir propostas ao lado do governo. “Somos parceiros da presidente na ascensão de classes, no estímulo ao trabalho, na conquista de moradias. Não nos intimidamos com o tamanho dos obstáculos. Somos aliados e batalharemos juntos pelo Brasil que projetamos e que construiremos juntos”, completou.

Apesar do resultado da votação nacional, nos estados, o apoio à Dilma não é consenso. As alianças estaduais estão sendo definidas independentemente. Kassab minimizou divergências, mas lamentou a falta de uma regra que uniformize o posicionamento das legendas.

“Infelizmente, no Brasil, não temos uma legislação partidária que verticalize as decisões. Sou a favor da verticalização. Não tendo [a verticalização], as circunstâncias locais prevalecem em relação à circunstância nacional para todos os partidos”, disse ele. (Agência Brasil)