No congresso da autorefoma do PSB, no Rio, com direito a descampar para o debate internacional, choveu pauleira no PT e a pregação, quase consensual, de que o partido deve se distanciar do lulismo-petismo e da própria sombra do ex-presidente Lula.
Então lulista de carteirinha, o ex-governador da Paraíba, Ricardo Coutinho, disse que as falas de Lula, após a sua soltura, isolam o PT, quando afirmam que o partido não nasceu para apoiar, mas para ser apoiado, abrindo, assim, o caminho para candidaturas próprias nas capitais e em colégios eleitorais acima de 200 mil eleitores.
“Lula se comporta muito mais como chefe de partido, quando deveria ser um líder com estatura para aglutinar mundialmente setores afinados com a democracia”, reclamou Coutinho. “Se o PT acha que não precisa fazer autocrítica, essa já é a nossa maior diferenciação”, bradou o ex-governador do Distrito Federal, Rodrigo Rollemberg. (Magno Martins)