A mídia nacional não perdoou o PSB de Paulo Câmara pelo fato de o mesmo ter conseguido fechar acordo com o PT para retirar a candidatura de Marília Arraes. O jornalista e professor Marco Antonio Villa disse o “Partido de Pernambuco só pensa no curral eleitoral da família Campos” e que “nunca poderá ser levado a sério como um partido nacional”. Quem conhece o professor sabe que ele não morre de amores pelo PT e tampouco pela esquerda, mas como analista político ele disse que a decisão do PSB foi a “pior”do ponto de vista político.
Caso o PSB pensasse em crescer nacionalmente, o caminho ideal era indicar o vice de Ciro Gomes, no entanto ao optar pela neutralidade na eleição deste ano, o PSB lava às mãos em um momento difícil pelo qual atravessa o país. “Está demonstrando quem realmente o partido é, e que só pensam em manter uma dinastia política em Pernambuco” disse o professor em tom crítico.
Lógico que quem ouviu suas críticas sabe bem que ele não fez isso para defender Marília Arraes, mas numa verdadeira crítica direta ao PSB nacional que se mostrou um partido “nanico” segundo o ele. Em uma dura crítica sobrou até para o governador de São Paulo, Márcio França “E vc, vai ficar em cima do muro também, como seus companheiros de partido lá de Pernambuco?” indagou o professor.
De fato, o PSB rebaixou o estado de Pernambuco nacionalmente, ao ficar neutro na disputa presidencial. Não parece nem de longe com o partido que ficou em terceiro lugar na disputa presidencial de 2014 com Marina Silva e que foi tão sonhado por Eduardo Campos. O PSB de 2013, 2014, morreu. Este que ficou está sem representatividade e perdeu-se totalmente por falta de liderança política. (Silvinho Silva)