O PSB aprovou na noite de ontem (2) uma resolução em que praticamente fecha as portas para um apoio formal à candidatura à Presidência da República do governador de São Paulo, Geraldo Alckmin (PSDB). Pelo texto aprovado em reunião do congresso nacional, se o partido optar por apoiar algum candidato de fora, terá de ser alguém do campo de esquerda, alinhado programaticamente com o PSB.
O partido adiou a decisão sobre lançamento de candidatura própria e também colocou como possibilidade não fazer coligação formal no primeiro turno com nenhum candidato à Presidência, a fim de dedicar esforços na eleição de 10 governadores com potencial de vitória e na ampliação da bancada de deputados federais.
O foco do PSB é se consolidar como um partido médio. “Falamos em possibilidade de coligação com um candidato que tenha identidade programática”, afirmou o presidente do PSB, Carlos Siqueira, evitando citar o nome de Alckmin. Principal defensor até então do apoio ao tucano, o vice-governador de São Paulo, Márcio França, demonstrou que já deu como perdida a possibilidade de adesão do PSB à candidatura de Alckmin, tanto que não defendeu o governador na reunião.
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