Da Folha de Pernambuco
Os últimos movimentos do PSB em Pernambuco, evidenciam um racha na Frente Popular, diante das articulações para o pleito municipal. Os efeitos das mudanças trazem riscos não somente para o projeto de reeleição do prefeito do Recife, Geraldo Julio (PSB), mas também para a do governador Paulo Câmara (PSB) nas eleições de 2018. Eleito com uma base de 21 partidos, o chefe do Palácio do Campo das Princesas poderá ter, nos próprios aliados, seus principais adversários nos embates eleitorais.
Os problemas do PSB começaram com a composição do Governo Temer, que reforçou a consolidação de lideranças em Pernambuco. O presidente interino, Michel Temer, nomeou quatro ministros no Estado: Mendonça Filho (DEM) em Educação, Bruno Araújo (PSDB) em Cidades, Raul Jungmann (PPS) na Defesa e Fernando Filho (PSB) em Minas e Energia.
O anúncio da saída de PSDB e do DEM dos cargos ocupados no Palácio das Princesas – a partir de uma determinação do governador – visto como erro estratégico até mesmo por socialistas, acabou afastando aliados no momento em que eles ganharam ainda mais poder. A justificativa para o movimento foram as candidaturas do deputado federal Daniel Coelho (PSDB) e da deputada estadual Priscila Krause (DEM) que ameaçam a reeleição de Geraldo.
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