Por Agência Brasil – Na próxima quarta-feira (15), vai fazer 134 anos que o Brasil se tornava uma República Federativa. O novo sistema de governo foi instaurado no dia 15 de novembro de 1889 pelo marechal Deodoro da Fonseca. Na manhã daquele dia, Deodoro da Fonseca liderou as tropas – formadas principalmente por jovens militares do Exército – que ocuparam o quartel-general, no Campo de Santana, no centro da cidade do Rio Janeiro, então capital do Império.
Chegava ao fim a Monarquia vigente no país desde 1822. O imperador Dom Pedro II soube dos acontecimentos no Palácio Imperial de Petrópolis, e voltou às pressas para corte. Mas não conseguiu impedir o golpe militar. O marechal Deodoro da Fonseca já tinha sido nomeado chefe provisório da República.
Dois dias depois a família imperial deixava o Brasil rumo ao exílio em Portugal. Mas o que teria provocado a queda do Império?
O movimento republicano atraiu jovens e lideranças militares – que insatisfeitos com a Monarquia – externavam publicamente suas opiniões sobre a política interna do país.
Eles não apenas queriam participar do cenário político como também ter melhores condições de salários e prestígio social.
Aos poucos os militares foram se aproximando dos grupos civis que defendiam menos autoritarismo, mais liberdade econômica e mais democracia.
Paralelamente, os grandes fazendeiros produtores de café – extremamente dependentes de mão-de obra escrava – estavam descontentes com a abolição da escravidão, aprovada pela Lei Áurea.
E rapidamente esses líderes do setor cafeeiro também aderiram aos ideiais republicanos. A conspiração estava formada desembocando no golpe militar que derrubaria a Monarquia.
Em 25 de fevereiro de 1891, o marechal Deodoro da Fonseca foi eleito indiretamente pelo Congresso Nacional e tornou-se presidente e o marechal Floriano Peixoto vice-presidente da República do Brasil.