Já se passaram sete meses de muito blábláblá, agressões desnecessárias, radicalização do discurso ideológico de direita, mas medidas eficazes do Governo para reaquecer a economia que gerem empregos e faça o dinheiro circular, nenhuma. Sexta-feira passada, Bolsonaro autorizou o Banco Central a cortar a taxa básica de juros, a Selic, para 6% ao ano e ainda sinalizou a possibilidade de mais cortes.
A medida não foi exclusiva do Brasil. Uma semana depois do FMI alertar para uma desaceleração do crescimento global, os mercados mundiais viram as taxas de juros começarem a cair, numa tentativa dos bancos centrais de estimularem a economia.
A expectativa é que o dinheiro mais barato impulsione o consumo e os investimentos. Eleições presidenciais andam no compasso da economia. Se até 2022, o dinheiro não reaparecer no bolso do povo o presidente terá uma reeleição complicadíssima. (Magno Martins)