Integrantes do governo relataram ao Blog que, além da forte reação internacional, a pressão interna do agronegócio brasileiro fez com que o Executivo mudasse de atitude em relação ao crescimento do desmatamento e das queimadas na Amazônia.
Depois de relativizar a questão ambiental durante meses, o presidente Jair Bolsonaro foi alertado por interlocutores de que as exportações brasileiras podem ser afetadas, principalmente de produtos agropecuários.
“Haverá forte resistência aos produtos brasileiros associados com a destruição da floresta amazônica”, advertiu ao Blog um graduado auxiliar do governo.
Há uma forte preocupação dentro do governo com a “viralização” no mundo da imagem do Brasil associada ao desmatamento da Amazônia. Ou seja, o pragmatismo acabou pesando nessa reação emergencial do governo Bolsonaro.