O presidente do Paraguai, Mario Abdo Benítez, anunciou por meio de sua conta nas redes sociais que está disposto a colaborar com o Ministério Público na investigação do acordo realizado com o Brasil sobre Itaipu, que acabou sendo cancelado pela crise política que quase gerou um processo de impeachment contra ele. Nas conversas, fala-se de uma possível venda de parte da energia que corresponde ao Paraguai a uma empresa brasileira, a Léros, que segundo essas mensagens estaria ligada à família Bolsonaro.
Tanto Abdo Benítez quanto Hugo Velázquez foram convocados a depor à Procuradoria do país. O processo se trata de uma causa penal aberta para determinar se houve irregularidades na assinatura da ata bilateral sobre o uso de energia de Itaipu por Paraguai e Brasil.
O caso ficou mais grave quando foram entregues ao Ministério Público conversas vazadas entre o então presidente da Ande (estatal energética paraguaia) e o advogado José Rodríguez, que se apresentava como assessor jurídico de Velázquez. Depois que os chats vieram à tona, ambos negaram ter um vínculo.