O governador Paulo Câmara estará em férias do dia 10 ao dia 20 de novembro. Faz as malas para embarcar rumo à Espanha. E só tratará de reformulações no secretariado quando retornar de viagem. De antemão, algumas mudanças já são dadas como certas no Palácio das Princesas. Estão no radar, por exemplo, o redimensionamento do PP. No governo, a expectativa era de que Eduardo da Fonte tivesse entre 250 mil e 300 mil votos. Mas o resultado do dirigente do Partido Progressista em Pernambuco ficou abaixo disso: 113.640. Também ficou aquém das previsões o quantitativo de votos do deputado estadual Cleiton Collins (106.394), antes o mais votado, ele perdeu espaço para Gleide Ângelo (412.636). Em 2014, Collins obteve 216.874. Pesam nas contas do Palácio das Princesas a redução das votações dos progressistas citados e o fato de o PP não ter feito a maior bancada.
A ordem, no Campo das Princesas, é: “Dar um certo freio de arrumação”. Um governista admite, no entanto, que o PP “continua tendo um espaço grande”. Mas segue com a ponderação de que o partido não fez a maior bancada na Assembleia Legislativa. A previsão de reajuste, inclui, cota para o PT na administração socialista. Uma corrente no PSB quer João Campos, herdeiro do ex-governador Eduardo Campos e deputado federal mais votado (460.387), integrando o primeiro escalão do Governo Paulo Câmara, o que deve acontecer. As possibilidades estão no radar, mas o governador só tratará do assunto quando retornar de viagem. A auxiliares, Câmara já avisou que só abordará o tema no final de dezembro. (Renata Bezerra)