Passado o prazo de filiações, o PP, nacionalmente, desbancou o PSDB e o DEM tornando-se a segunda maior bancada da Câmara Federal, ficando atrás só do PT. Os progressistas que somavam, inicialmente, 38 deputados, ampliaram esse número para 56. Em Pernambuco, a sigla presidida pelo deputado federal Eduardo da Fonte, já figura, segundo cálculos dos corredores da Assembleia Legislativa, como a maior bancada. O partido possuía seis parlamentares: Cleiton Collins, Claudiano Martins, Everaldo Cabral, José Maurício, Eduíno Brito e Dr. Valdi. Com o encerramento da janela partidária, a legenda acrescentou a esse time ainda: Eriberto Medeiros, Beto Accioly, Vinícius Labanca, João Eudes e Joel da Harpa.
Nas coxias da Alepe, falava-se ainda na perspectiva de o partido atrair Roberta Arraes e Antônio Moraes. Na esteira das filiações, o PP fez um trabalho de pulverizar sua influência em todas as regiões do Estado, contemplando com candidaturas cidades como Caruaru, onde atraiu o delegado Erick Lessa, Jaboatão, onde filiou Neco, Petrolina, com Coronel Leite, Araripina, com Doutor Aluizio Coelho. No Cabo, o PP filiou a filha do prefeito Lula Cabral, Fabíola Cabral. Esse novo tamanho reforça os planos da sigla de ter um nome na chapa majoritária de Paulo Câmara. Nas hostes progressistas, trabalha-se com a hipótese do Senado. Para o pleito deste ano, o PP projeta eleger 14 ou 15 deputados estaduais, de forma a se manter na condição de maior bancada da Alepe. O nome do deputado federal Eduardo da Fonte aparece ventilado para integrar a majoritária. (por Renata Bezerra de Melo / Folha de Pernambuco)