Polícia Civil conclui investigação sobre morte do empresário Paulo Morato…

motel

Após dois meses de investigações, a Polícia Civil de Pernambuco concluiu as investigações sobre a morte do empresário Paulo César Morato, foragido da Polícia Federal na Operação Turbulência. Os detalhes do inquérito serão apresentados pela Secretaria de Defesa Social (SDS) em coletiva à imprensa nos próximos dias. Segundo fontes da SDS, ouvidas pelo blog, os investigadores concluíram que Morato cometeu suicídio, porque estaria atormentado pelo envolvimento nos crimes de lavagem de dinheiro e pela possibilidade de ser preso. Ele teria ingerido chumbinho dentro do quarto do motel onde o corpo foi encontrado em Olinda.

As investigações foram concluídas pela delegada Gleide Ângelo, da 9ª Delegacia de Homicídios. A promotora de Justiça Rosangela Padela acompanhou o caso. Ambas só vão se pronunciar sobre o caso na coletiva à imprensa.

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Paulo-César-MoratoPaulo César Morato foi encontrado morto um dia após a Operação Turbulência ser deflagrada pela Polícia Federal em Pernambuco. Ele estava sendo apontado como responsável por uma da empresas fantasmas responsáveis pela compra da aeronave usada pelo ex-governador Eduardo Campos, durante a campanha presidencial. Morato teria chegado sozinho ao motel em Olinda. Não ficou comprovado se outra pessoa esteve no local. A possibilidade de homicídio, ou seja, que alguém tenha envenenado o empresário foi descartada.

As investigações sobre a morte de Morato foram cercadas de polêmica. Uma delas aconteceu quando os peritos papiloscopistas foram surpreendidos de realizar uma perícia no dia seguinte ao que o corpo do empresário foi encontrado. Ao chegarem no motel, os profissionais receberam um telefonema informando que a ordem partiu da SDS e que eles deveriam retornar aos seus postos. Por conta disso, de acordo com os peritos ouvidos com exclusividade pelo Ronda JC na época,provas fundamentais para comprovar se mais alguém esteve com o empresário dentro do motel foram perdidas. Outra polêmica foi provocada pelo atropelos de informações e falha de comunicação entre os profissionais envolvidos na investigação com a cúpula da SDS. (Jornal do Commercio)