Integrantes do Centrão apostam na máquina do governo para consolidar o nome de Lira, independentemente da votação no Supremo Tribunal Federal (STF) sobre a possibilidade de reeleição para os comandos da Câmara e do Senado.
O Planalto aposta na divisão da base do atual presidente da Câmara, Rodrigo Maia, para influir na disputa.
Maia ainda está cauteloso, no aguardo da definição do STF. O Planalto avalia que uma “reestruturação” de cargos, inclusive nas diretorias de estatais, pode impulsionar Lira.
Na outra ponta, aliados de Maia trabalham pela unidade do grupo e apostam que os partidos de esquerda façam uma opção estratégica de derrotar o candidato do governo Bolsonaro.
Com a indefinição de Maia, alguns nomes como o do líder e presidente do MDB, Baleia Rossi (SP), e o líder da maioria, Aguinaldo Ribeiro (PP-PB), já se posicionam como alternativa.
Mesmo com a possibilidade de um aval do Supremo para a reeleição, Maia não trabalhou sua candidatura nesses últimos meses. Situação diferente do Senado, onde o presidente do Congresso, Davi Alcolumbre, já consolidou apoios importantes para se manter no cargo.