O presidente da Casa Plínio Amorim, vereador Osório Siqueira (PSB), admitiu na manhã desta sexta-feira (11) que se houver mudanças na equipe administrativa que comandará interinamente como prefeito de Petrolina pelos próximos 60 dias, no mínimo, serão apenas “mudanças técnicas”.
A afirmação foi dada ao Blog, após a posse prestigiada de Osório no gabinete municipal, na Avenida Guararapes, que contou com a presença de secretários do Governo Lossio, vereadores das bancadas de oposição e situação e candidatos aliados do prefeito interino.
Osório ressaltou que qualquer decisão só será tomada após uma conversa que terá na próxima segunda-feira (14) com o procurador municipal Raimundo Dias, seu assessor jurídico na Casa Plínio Amorim. Mas deixou claro estar aberto a sugestões e ao diálogo. “Vou conversar também com os secretários e pedir a continuidade dos trabalhos. Quero garantir a governabilidade do município”, pontuou.
Ele também negou ter ficado mágoas em relação à ultima vez em que assumiu a prefeitura, em 2013. À época, Lossio havia sido afastado da administração por questões jurídicas. Ao tomarem conhecimento da vitória do prefeito, alguns dos seus correligionários praticamente o escorraçaram do gabinete. “O que passou, passou. Precisamos é realizar ações em prol da população”, declarou Osório, que espera tocar obras em vários setores, a exemplo de limpeza pública e de outras prestes a serem inauguradas.
Ao ratificar conversa de ontem (10) com Guilherme, que tem como um amigo, Osório garantiu que a prefeitura não pode ser transformada “em palanque político”. “A prefeitura e o povo de Petrolina são maiores do que isso”, declarou. Esta será a terceira vez que o presidente da Câmara Municipal ficará interinamente no comando do município. Será também a que passará mais tempo. Nas outras duas oportunidades – uma quando Lossio se ausentou no Carnaval e depois foi afastado por decisão judicial – ele passou poucos dias. Agora Lossio, que se recupera de uma cirurgia cerebral em São Paulo (SP), pode convalescer entre 60 e 90 dias, segundo previsões médicas. (Carlos Brito)