Durante os governos do PT a Petrobras sofreu um dos maiores saqueamentos da sua história, a corrupção sistêmica afetou consideravelmente a maior estatal brasileira. Após o impeachment de Dilma Rousseff, o presidente Michel Temer indicou uma nova direção que trouxe uma gestão profissional à empresa, porém as decisões erradas e a roubalheira de antes deixaram a estatal em situação que precisa de muitos ajustes.
No governo Jair Bolsonaro, o Brasil ainda sofre as consequências do que foi feito na Petrobras, como o combustível elevado, o gás muito caro, etc. Diante do exposto, o governo avança no sentido de quebrar o monopólio da exploração de gás, o que permitirá a redução do preço do gás de cozinha e do gás natural, e a venda de refinarias de petróleo, dentre elas a Abreu e Lima, que está situada em Pernambuco, e foi símbolo de má gestão e de prejuízo aos cofres públicos.
Essas medidas adotadas pelo governo Bolsonaro são importantes, mas talvez não exista momento melhor do que o atual para a venda irrestrita da Petrobras. A sua privatização pode ter efeito semelhante ao da venda da telefonia na década de 90, quando praticamente universalizou a comunicação no Brasil e tendo uma oferta de serviço acessível a todos os brasileiros.
Ainda que não se consiga a venda irrestrita da Petrobras, as medidas que estão sendo implementadas pelo governo no sentido de reduzir o tamanho dela serão fundamentais para dar uma nova perspectiva à empresa, que há muito tempo deixou de ser orgulho nacional para ser antro de corrupção e de incompetência. (Edmar Lyra)