Com o slogan “Pernambuco pra frente”, o governador vai para a sua campanha à reeleição com uma convenção marcada para o próximo domingo, dia 5. Após 4 anos de eleição o governador vai para a campanha prestar contas de um mandato difícil, complicado e que foi marcado por diversas turbulências. Enfrenta uma oposição que conta com nomes respeitadíssimos no estado, quer seja pelo histórico político, quer seja pelos serviços prestados ao estado e ainda uma provável candidatura que vem se tornando a novidade no ano eleitoral. Paulo sabe que o palanque da oposição é forte, muito mais forte do que o era em 2014. Desta vez, Armando Monteiro conta com um apoio de 12 partidos e Paulo com o mesmo número. Marília Arraes, provavelmente vem com o apoio de 3 a 5 partidos. O caldo vai engrossar como diz o ditado. E não é apenas Paulo que sabe disso, prefeitos e aliados também.
E não apenas isso, Paulo e sua coligação vai para a campanha em um momento que a população está muito mais exigente e mais ligado na eleição para governador. Para se ter ideia, no estado este ano 80% dos assuntos políticos comentados nas redes sociais faz alusão à campanha para governador de Pernambuco. Em outras campanhas, esta porcentagem era diferente porque geralmente no 1º turno o costume da população é fazer campanha para deputado (seja estadual ou federal) e geralmente se deixa o cargo de governador e presidente para o segundo turno. No entanto, este ano a cobrança está grande, seja pela falta de promessas feitas ou seja pelos fatos que andaram tirando o sossego dos pernambucanos: A crescente onda de violência no país e mais ainda, no estado.
Conversei com alguns aliados do governador sobre muitas coisas que vão para a propaganda eleitoral do governador. Uma delas, é a defesa de que Pernambuco apresenta hoje a melhor educação do país. O programa GANHE O MUNDO está servindo de exemplo para outros estados. No entanto, em momento difícil onde a insegurança, a violência chegam a índices assustadores em Pernambuco, o povo não está conseguindo enxergar as benfeitorias de Paulo. Segundo alguns, a falta de apoio do governo federal deixou Paulo de mãos atadas e sem poder fazer muita coisa. “Faltou dinheiro e Paulo governou Pernambuco em um momento muito difícil do país”. Se este discurso do governador Paulo Câmara será compreendido pela população para dar-lhe uma oportunidade de consertar seu governo nos próximos quatro anos, serão outros quinhentos. (Blog Silvinho Silva)