Após oito anos à frente de uma gestão que conduziu Pernambuco para as últimas posições em áreas como segurança pública, saúde e geração de emprego e renda, o governador Paulo Câmara (PSB) volta a dar sinais de incompetência enquanto político e gestor público. A afirmação foi feita nesta sexta-feira (6) pelo ex-prefeito do Jaboatão do Guararapes e pré-candidato do Partido Liberal (PL) ao Governo do Estado, Anderson Ferreira, diante dos recentes pedidos de autonomia do Porto de Suape e da estadualização do sistema metroviário.
“Estamos diante de um governo que perdeu a liderança para outros portos regionais, como o de Pecém, no Ceará. Não fosse a atuação do Governo Federal, os investimentos da Petrobras, que anunciou a conclusão da Refinaria Abreu e Lima, com um aporte de mais de R$ 5 bilhões, o desastre seria bem maior”, disse Anderson. Segundo ele, o fracasso se alastra pelas mais diversas áreas do governo estadual e pode ser igualmente observado “na bagunça que é a gestão sobre o transporte coletivo urbano de passageiros”.
Anderson criticou o sucateamento da frota de ônibus e dos terminais integrados; as condições insalubres às quais são submetidos os funcionários do sistema e o sistemático aumento de tarifas sem que haja qualquer tipo de retorno em termos de qualidade do serviço que é prestado ao usuário. “O consórcio metropolitano manda no sistema público e ninguém do Governo do Estado se levanta da cadeira para agir em favor do usuário” observou Anderson, ao reforçar que faltou ao Governo do Estado capacidade para dialogar e colocar os interesses de Pernambuco à frente.
“A pergunta que faço é: quem atenderia, neste momento, a uma solicitação como essa, tendo no comando um governador visivelmente incapaz? Essa questão precisa ser resolvida da forma correta, com planejamento e em conjunto com a bancada, independentemente de bandeiras partidárias. Precisamos voltar a mostrar a nossa força. E quero lembrar que nos últimos oito anos Paulo Câmara pegou três presidentes, inclusive Dilma Rousseff, a quem o PSB ajudou a derrubar. No governo Temer, Pernambuco tinha cinco importantes ministros e ele não soube se articular para trazer investimentos. Está há oito criticando a todos para tentar arrumar responsáveis para encobrir sua total incompetência”, pontuou Anderson Ferreira.