O que pesquisa alguma revela é que o socialista se considera com chance real de vitória antes mesmo de apresentar o programa de governo, que não deve ser divulgado esta semana. Para Câmara, é preciso revisar, pessoalmente, o documento. A ideia é evitar, assim, “erratas” como a da candidata à Presidência do próprio PSB, Marina Silva, que divulgou programa na última sexta e, no dia seguinte, mudou proposta de política energética e de direitos civis do segmento LGBT. “Isso ocorre. Não é nada de anormal”, defendeu.
As declarações foram cedidas na Praça de Casa Forte, que, ontem, virou “palanque político” de Eduardo Campos. Sim. Apesar de o candidato ser outro, a campanha tinha foco no ex-presidenciável, morto em acidente aéreo em Santos (SP), no último dia 13. Ainda que pública, a praça foi decorada com bolas e tecidos amarelos e recebeu militantes – muitos com a camisa amarela a exibir o slogan “Não vamos desistir do Brasil”. (Diário de Pernambuco)