A elevação das alíquotas do PIS/Cofins sobre combustíveis gerou uma forte onda de críticas, bancadas por entidades ligadas ao setor empresarial, que poderá provocar ainda mais desgaste ao governo Michel Temer (PMDB). “Indignada” com a decisão, a Federação das Indústrias do Estado de São Paulo (Fiesp) voltou a instalar, na fachada da sua sede, em São Paulo, o famoso pato amarelo de cinco metros, bastante explorado durante o processo de impeachment da ex-presidente Dilma Rousseff (PT), no ano passado. Uma reação “natural”, na visão de Temer, que minimizou os impactos políticos da medida.
O pato gigante da Fiesp foi colocado na Avenida Paulista na madrugada desta sexta-feira. A entidade também colocou outro exemplar menor na sacada do prédio e distribuiu patinhos aos pedestres, pela manhã. Ainda na quinta-feira, quando o aumento do imposto foi anunciado, o presidente da instituição Paulo Skaf, que pertence ao PMDB, condenou a iniciativa. “Ficamos indignados com o anúncio da alta de impostos sobre os combustíveis”, diz o texto. “Chega de Pagar o Pato”, diz Skaf, no encerramento da nota.
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