Foi votado na tarde desta sexta-feira (2) diante de um plenário lotado, o Projeto de Lei 001/2018, que pedia o parcelamento do débito do Fundo de Previdência dos Servidores Municipais de Limoeiro (LIMOPREV). Inicialmente proposto pela prefeitura em 200 parcelas, o prefeito em exercício, Marcelo Mota (PSB), enviou um adendo reduzindo para 150 meses. Mesmo assim, a matéria, que precisava de dois terços (10 votos) não foi aprovada. Foram 8 votos favoráveis e 6 contrários. O voto do presidente da Câmara de Vereadores de Limoeiro, Juarez Cunha (DEM), seria de minerva. Votaram a favor: Zózimo (PRB), Batalha (PSB), Zélia de Ribeiro do Mel (Podemos), Beto de Washington (PROS), Irmão Jairo (PSB), Marquinhos Paz (PTB), Ronaldo Morais (PTdoB) e Bau da Capoeira (PTB). Foram contra: Robertinho Galvão (PSD), Daniel do Mercadinho (PTB), Luís Antônio (PTB), Marcos Sérgio (PSD), Ciciu (PP) e Zé Higino (PP).
Na sessão também foi formada a Comissão Parlamentar de Inquérito (CPI), que vai investigar o LIMOPREV. De acordo com o presidente do Legislativo, a comissão ficou assim estabelecida: Zé Higino (presidente), Daniel (vice-presidente), Marcos Sérgio (relator) e Ronaldo Morais e Batalha (membros da comissão). A CPI terá 90 dias para finalizar o relatório de investigação, podendo prorrogar por mais 3 meses, caso necessário. Os envolvidos com o fundo previdenciário desde a fundação, em novembro de 2011, até os dias atuais serão intimados de acordo com a legislação. Após ser finalizado, o relatório será encaminhado ao Ministério Público de Pernambuco (MPPE) e Tribunal de Contas do Estado (TCE), para as medidas legais de autuação e punição.(Blog do Agreste)