Orobó realiza a VII Feira de Artesanato

Por Luís Correa – Localizado a cerca de 116 km de Recife, o município de Orobó, no agreste pernambucano, comemora 94 anos de emancipação política, neste domingo (11). Com aproximadamente 25 mil habitantes, Orobó é conhecida como a Terra do Frivolité (renda trabalhada com a arte de fazer nós).
Para os 11 dias de festividades, a Secretaria Municipal de Educação organizou desfile cívico nas escolas da cidade e da zona rural. Segundo o prefeito de Orobó, Biu Abreu (UB), as comemorações evidenciam o potencial que o município tem para a região. “Os oroboenses são trabalhadores, criativos, dedicados e reconhecedores de suas tradições. Momentos como este que exaltam a nossa “Terra do frivolité” serão valorizados e festejados sempre “, enfatizou Biu Abreu.
O vice-prefeito, Lúcio Silva (MDB), convidou toda população de Orobó e região para celebrarem a data tão especial para o município. “E importante comemorar nossa independência com as pessoas que amam este município. Juntos garantiremos a dignidade deste povo trabalhando com serenidade e compromisso”, destacou.
Segundo o Secretário Municipal de Assistência Social, Breno Aguiar, a Feira de Artesanato foi criada em 2013 com o objetivo de divulgar o artesanato da região. “Esse ano na 8° edição tem uma megaestrutura com 85 stands, praça de alimentação, palco e passarela. Nossa Feira tem como destaque as artesãs – mulheres agricultoras e rendeiras que fazem o Frivolité e complementam a renda familiar com o seu belíssimo artesanato e total apoio da prefeitura”, ressaltou Aguiar.
História
A cidade de Orobó nasceu por meio da ocupação de povos vindos do município de Paudalho, nos arredores de um bebedouro de animais, dando o primeiro nome ao local conhecido como Olho D’água das Bestas. Pelas leis municipais nº 21, de 07-12-1914 e 47, de 16-12-1925, foi elevado à categoria de vila com a denominação de Queimadas, nome motivado em face dos incêndios que se verificaram nas proximidades. Até 1928, a vila pertencia ao município de Bom Jardim. No mesmo ano, o então governador Estácio Coimbra, elevou o local à categoria de cidade e só em 1938 a localidade passou a denominar–se “Orobó”, nome de um riacho, afluente do Rio Tracunhaém que corta o município no sentido de oeste-leste.