Em Pernambuco, a oposição aposta na “orfandade” do governador Paulo Câmara (PSB), mas paira a sombra de uma eventual candidatura do ex-prefeito de São Paulo Fernando Haddad (PT) a presidente da República, que abrigaria todos os órfãos de Lula, caso o ex-presidente seja considerado inelegível antes de outubro.
Como os prazos eleitorais deste ano foram dilatados – as convenções acontecem até 23 de julho – há tempo suficiente para todo tipo de reflexão antes da formação dos palanques.
Em Pernambuco, só a candidatura de Paulo à reeleição está definida e, agora, a oposição esticou um pouco mais o seu prazo. Só anuncia seus candidatos “lá para abril”.
Entre os presidenciáveis com quem já conversou, incluindo Lula (PT) e Geraldo Alckmin (PSDB), o pedetista Ciro Gomes foi o que despertou maior empatia no governador Paulo Câmara (PSB) durante o almoço terça-feira, no Palácio. Antes, portanto, da condenação de Lula, Ciro já havia pedido socorro: para sair do isolamento ele precisa do apoio do PSB. (De Marisa Gibson, na sua coluna DIARIO POLÍTICO desta sexta-feira)