Já tratamos aqui em nossa reflexões diárias do compromisso que possuímos conosco de melhorar e evoluir enquanto estamos aqui no plano terreno.
Já falamos também da capacidade que possuímos de autossabotagem, do comodismo, do querer coisas prontas sem sacrifícios.
Buscamos qualquer que seja a religião para termos um “cabresto” uma bússola. Qualquer que seja ela, a religião mais eficiente é aquela que te faz melhor na condição de ser humano.
As lições são claras e estão lá na Bíblia, Evangelho ou Alcorão.
Por vezes brincamos com coisas sérias, chegamos a ser ingênuos, pensamos muitas vezes que estamos só, imperceptível aos olhos de Deus.
E começamos a usar máscaras.
No templo, igreja ou na rua somos o cordeirinho, o angelical, um amor de pessoa, um verdadeiro exemplo a ser seguido.
Por outro lado no voltar pra casa, vixe!
Parece que ao sairmos do nosso templo religioso lá enterramos aquele cristão afável e doce. Em casa o bicho vive solto, gritos, aborrecimentos, chateações, intrigas, vinganças, orgulho, enfim, até parece que o povo da família é tudo Inimigo de outras eras.
No trânsito mesmo, no voltar para casa depois de uma palestra sobre “perdão”, na primeira trancada que recebemos no trânsito começa a caça ao algoz. kkkkk
Seria cômico se não fosse trágico.
Ponho-me aqui como mau exemplo, no passado, na minha adolescência, eu tratava o pessoal da rua com mil maravilhas, o povo de casa sempre por último plano. E sempre era abordado por minha tia-mãe Nelinha me mostrando que a prioridade deve ser nossa família, é lá onde recebemos, aprendemos e praticamos nossas primeiras atitudes.
Como a vida é redonda, fui morar em SP em março de 2007.
Ah! Meu amigo! A mudança vem pelo amor ou pela dor, as lições das dores são mais eficientes, porém o preço é aaaaaaaalto.
Ao retornar depois de 07 meses vivendo na terra da garoa, aprendi:
“Família e empresa são iguais: não existe uma 100% de perfeição. Sempre existirá a necessidade de ajustes, adaptações.”
É em casa que devemos dar o primeiro passo de amor, e de mudança.
O mundo, país, estado e cidade que tanto sonho, começa no trato com minha família.
Diferente disso é pura demagogia e hipocrisia.
Como diz Thiago Herinch:
“Um bom gestor trata com igualdade desde do presidente ao faxineiro”.
É fato que as declinações para o nosso lado negro são inevitáveis, dado nosso grau de moralidade.
Errar se faz muitas vezes necessário, agora cometer o mesmo erro pela segunda vez é opção.
Sejamos mais inteligentes. Que as lições do Cristo não sejam apenas aprendidas, mas sim utilizadas e incorporadas na nossa vida.
Que possamos aplicar os ensinamentos do Evangelho em nossa vida como utilizamos rotineiramente, como é comer, dormir e etc.
Já apareceu a turma do: “Falar é fácil, quero ver fazer”.
Em momento algum disse que seria fácil, porém é necessário e possível.
A caminhada é longa, é um treinamento que se começa com pequenos passos.
Um passo aqui outro acolá e quando menos se espera melhoramos que nem percebemos.
Deixemos as máscaras para quem ganha dinheiro com elas: artistas, artesãos, etc.
Mais amor em nossos atos; me diga de verdade:
“Quem nesse mundo aguenta carinho?”
Faça um teste como eu já fiz:
Numa discussão quando o camarada tiver “fumano numa teia” olhe dentro dos olhos deles e diga:
* Fulano! Posso te pedir uma última coisa?
* Diga…
* Deixa eu te dar um abraço?
Aí você abraça não só com o corpo, mas com a alma; aquela raiva que tá ali, no momento resiste, mas depois de alguns segundos abraçado ela vai embora.
Guenta não nego véi!
Como dizem por aí: “É bom demais Júnior!”
Vamos ispaiá amor no mei do mundo meu povo!
Viva a fé!
Viva a família!
Viva a afabilidade e a doçura!
Viva o abraço!
Viva o amor!
Viva Deus!
Benízio Elias Fh – Duy