Por Elielson Lima – Foi sob o comando do pernambucano Bruno Araújo que o PSDB nacional sofreu significativas baixas: perdeu o comando de São Paulo depois de 28 anos, perdeu 9 cadeiras na Câmara de Deputados restando 13 deputados eleitos no dia 2 e pela primeira vez não disputou a presidência da República.
O líder tucano terá o trabalho de reposicionar a sigla na cena nacional. Nomes como Pedra Cunha Lima, Raquel Lyra e Eduardo Leite terão papéis fundamentais no processo de reconstrução da legenda que já governou o País por duas vezes e nunca mais voltou ao Planalto. Diferente de outras, o PSDB ainda tem saída na oxigenação dos quadros e de quem comanda.
Se os três candidatos a governadores da legenda obtiver êxito é a real chance do partido se soerguer. Um novo PSDB poderá sair das urnas no dia 30 e com um novo epicentro: o Nordeste. Se Raquel e Pedro forem vitoriosos têm tudo para comandarem a sigla e reconstruírem o protagonismo nacional. Tudo isso estar também nas mãos de Bruno Araújo que terá um papel na condução da executiva em todos os sentidos.
Por fim, não é de hoje que o PSDB teve no Nordeste seu ponto de partida. Quando o saudoso Sérgio Guerra comandava o ninho tucano nacionalmente ele conseguiu construir a partir daqui um novo partido com novo quadros que militam até os dias atuais. O trabalho de Bruno Araújo é evitar que a sigla se torne mais uma nanica que se perdeu com o tempo. Para isso, tem que ficar claro quais sãos as prioridades do presidente da sigla neste 2o turno.