Por Magno Martins – O Instituto Opinião, em parceria com este blog, tem levantado o quadro de avaliação das gestões municipais. Num momento de tamanhas e graves dificuldades que o Brasil enfrenta, com reflexos nos Estados e Municípios, não tem sido tarefa fácil passar no teste da administração pública, mas há exceções surpreendentes.
Em dezembro, no apagar das luzes de 2022, o Opinião abriu a sua peregrinação pelo município de João Alfredo, terra do ex-presidente da Câmara, Severino Cavalcanti. Lá, o prefeito Zé Martins (PSB) fechou o segundo ano da sua gestão com 88% de aprovação, repetindo o mesmo percentual do seu primeiro mandato, em algumas áreas com a incrível marca de 100% de aprovação.
Ao longo desta semana, o Opinião deu sequência aos levantamentos de satisfação do eleitorado com seus prefeitos começando por Casinhas, município vizinho a Surubim, no Agreste Meridional. Ali, identificou mais um fenômeno de governo bem avaliado. A prefeita Juliana de Chaparral (UB) tem aprovação de 90%. Quem faz, nunca deixa de ser reconhecido pela população, tese que desmente a falsa versão de que o povo tem ojeriza a políticos.
Já em São Caetano, o prefeito Josafá Almeida (UB) desponta com enorme popularidade também. Seu governo tem 94% de aprovação, chegando em alguns bairros, distritos ou vilas a 100% de aprovação. Na Região Metropolitana do Recife, o Opinião fez seu primeiro diagnóstico em São Lourenço da Mata e lá o prefeito Vinícius Labanca (PSB) tem a incrível marca de 78% de aprovação por parte da população.
Os quatro exemplos acima, apontados pelo Opinião, instituto de enorme credibilidade no País, são uma prova inquestionável de que o Estado vai descobrindo novos quadros, valores técnicos e de gestão. Quem chega ao segundo ano de mandato em igual patamar planta a semente da reeleição numa margem de certeza bastante confortável.
Resta saber, por fim, qual a receita desses prefeitos num cenário em que os municípios estão cada vez mais esvaziados, sem recursos, sendo a maioria meros pagadores de folha de pessoal.