Estadão Conteúdo
A seguir, trechos da entrevista.
O que esperar do último ano do governo de Michel Temer?
Espero que ele continue o trabalho que está fazendo e aprove as reformas, que são necessárias. Tem a da Previdência, que é fundamental, além das reformas política e tributária, que ele ainda nem começou. Ele também tem de liderar o MDB na transição política do País nas próximas eleições.
Temer tem capital político para tocar a reforma da Previdência?
Sim. Acho que o forte de Temer é capacidade de gestão e o relacionamento com a classe política. Eu não vejo ninguém hoje no Brasil com cacife político e com compreensão de como é o comportamento político de cada um individualmente e no conjunto como ele.
Ele perdeu a oportunidade de aprovar a reforma em dezembro. Temer continua sendo a pessoa capaz de conduzir as mudanças?
Continua, sim. Ninguém é melhor do que ele para fazer as reformas neste momento. Naquele episódio de maio de 2017 (a delação dos irmãos Batista), esqueceram das reformas. Criou-se uma obsessão em tirá-lo da presidência. Não estou defendendo. Sou engenheiro e empresário, sou pragmático. Então, quando se falava de ‘Fora, Temer’, ninguém pensou no que estava em jogo se ele realmente saísse. Essas reformas poderiam ter sido aprovadas antes.
Continua…