Não é só o sucateamento da estatal brasileira – responsável por quase 40% da capacidade de geração de energia – que motiva a sua privatização.
O temor do atual governo é de a Operação Lava Jato avançar e desvendar mais um grande escândalo de corrupção em outra estatal.
Até julho, a justiça norte-americana vai se posicionar sobre duas ações coletivas das quais a Eletrobras é alvo.
A estatal já é investigada em dois processos da Lava Jato em que envolvem a construção da usina Angra 3, no Rio, e de Belo Monte, no Pará. A investigação aponta um desvio de R$ 48 milhões de reais. “Mas essa é a ponta do Iceberg. A Eletrobras é um dos braços da Lava Jato”, comentou ao blog uma fonte.
O MDB (ex-PMDB) e o PSDB sempre foram os responsáveis por nomeações nas cúpulas da Eletronorte e da Eletrosul; mas, nos últimos anos, houve indicações políticas em outras diretorias ligadas ao DEM, PTB, PR, PP e PSB. (Magno Martins)