Eventual aliança entre PT e PSB para as eleições em Pernambuco, diz o senador Humberto Costa, está sendo negociada pelos presidentes nacionais dos dois partidos, Gleisi Hoffmann e Carlos Siqueira, respectivamente, e envolve também a disputa em outros estados e o pleito presidencial. No entanto, acrescenta o senador, a questão local está “praticamente resolvida”,
Mas o que ainda incomoda o PT é a falta de uma chapa competitiva às eleições proporcionais, dado que o partido acaba de perder João Paulo (que seria seguramente deputado federal) e três potenciais candidatos à Assembleia Legislativa: o atual deputado Paulinho Tomé, filho do ex-prefeito de Tupanatinga Manoel Tomé (33.013 votos em 2014), o ex-vereador recifense Osmar Ricardo (24.588 votos) e o ex-prefeito de Águas Belas, Genivaldo Menezes Delgado, conhecido no Agreste Meridional como “Genivaldo do PT”.
A chapa de federais do partido se limita por enquanto ao próprio Humberto Costa, ao ex-deputado Fernando Ferro e à deputada estadual Teresa Leitão, donde se deduz que dificilmente o partido ficará com duas cadeiras como seria o desejável.
Já a chapa para a Assembleia Legislativa será constituída pelo deputado Odacy Amorim, o presidente da CUT-PE, Carlos Veras, o presidente da Fetape, Doriel Barros e o vereador Ronaldo Leite (São José do Egito). Em 2014, se não tivesse feito aliança proporcional com o PTB, o PT teria elegido dois deputados federais (Mozart Sales e João da Costa). Em 2018, se vingar a aliança com o PSB, correrá o mesmo risco.