As eleições de 2018 trouxeram uma renovação de 51,02% da composição da Assembleia Legislativa de Pernambuco. Serão 25 deputados estaduais novatos e 24 remanescentes da legislatura passada. Além da eleição, o ano de 2018 ficou marcado pelo fim da hegemonia de Guilherme Uchoa, presidente por seis mandatos consecutivos, falecido em julho do ano passado, e o início de uma salutar alternância de poder no comando da Casa Joaquim Nabuco.
O desaparecimento de Guilherme Uchoa permitiu a ascensão de Eriberto Medeiros ao comando da Casa, e mexeu também no quadro eleitoral, uma vez que Eriberto era candidato a deputado federal e acabou voltando para a disputa de estadual. Os seis meses foram suficientes para o presidente conquistar a confiança dos colegas, tanto antigos quanto novatos, a prova cabal será a sua recondução sem qualquer tipo de disputa pela presidência.
Pelo desenho que está sendo formatado na Casa tanto nas disputas encaminhadas quanto pelos cargos que estão pactuados, o sentimento geral dos deputados é o de formar uma mesa independente e autônoma em relação a fatores externos e que represente um olhar para o futuro da Casa.
O objetivo claro dos deputados, tanto novos quanto antigos, é o de que a Assembleia Legislativa tenha credibilidade e respeito tanto da sociedade quanto dos demais poderes constituídos, e que na relação interna corporis o sentimento de equidade seja respeitado entre todos os deputados.
A partir de hoje estará estabelecida uma era diferenciada para a Casa Joaquim Nabuco, que significará o surgimento de novas lideranças e a consolidação de lideranças remanescentes, mas que através da mesa diretora, estejam sintonizadas para fortalecer os deputados em todas as relações públicas inerentes ao poder. (Edmar Lyra)
