Na passagem por João Alfredo, sexta-feira passada, me deparei com este circo bem tradicional de cidades interioranas. E morri de rir com a propaganda no alto falante para atrair público, na qual o locutor dava destaque à mulher que virava macaco.
Um dos mais antigos espetáculos de diversão do povo, o circo, apesar da TV e do advento da tecnologia digital, parece que está longe da morte. Continua divertindo a garotada pobre das pequenas cidades sem opções de lazer. Recentemente, em Afogados da Ingazeira, minha terra natal, vi um circo só de anões como atrações. Espero longa vida para os circos, que me trazem boas recordações de minha infância no sertão.
Como esquecer o palhaço Gordurinha com suas piadas de duplo sentido! O circo é cultura e suas cortinas, quando se abrem, ainda continuam fazendo muita gente feliz. (Magno Martins)