Estadão Conteúdo – O atual prefeito da capital paulista, Ricardo Nunes (MDB), e o deputado federal Guilherme Boulos (PSOL-SP) estão tecnicamente empatados na disputa à Prefeitura de São Paulo, segundo o levantamento eleitoral mais recente do Instituto Paraná Pesquisas, divulgado ontem (25).
Enquanto Nunes tem 28,5% de intenções de voto, Boulos aparece com 25,9%. A margem de erro da pesquisa é de 2,6 pontos porcentuais para mais ou para menos, exatamente a diferença entre os dois pré-candidatos.
Em seguida aparece o coach Pablo Marçal (PRTB), com 10% das intenções, a deputada Tabata Amaral (PSB), com 8,7%, e o apresentador de TV José Luiz Datena (PSDB), com 8,3%, todos também tecnicamente empatados.
Comparando com a pesquisa anterior, Marçal praticamente dobrou as intenções de voto. Em maio, o empresário possuía 5,1% dos votos na pesquisa realizada pelo Instituto. Tabata e Datena diminuíram os índices. Ela em 0,4 ponto porcentual e ele em 3,8 pontos porcentuais a menos do que mês passado.
Já no cenário espontâneo, a porcentagem de intenção de votos nos dois candidatos que lideram a disputa é menor, mas o empate técnico continua. Nunes aparece com 13,7% de intenções de voto, enquanto Boulos tem 12,7%. Na espontânea, Marçal saiu de 0,3% em maio, para 3,5% agora.
O levantamento foi feito com 1.500 eleitores paulistanos, entre os dias 19 e 24 de junho, e registrado no Tribunal Superior Eleitoral (TSE) sob o número SP06695/2024. O grau de confiança é de 95%.
Segundo turno
A pesquisa também testou cinco cenários para o segundo turno. Entre Nunes e Boulos, o prefeito ganha com vantagem, com 49% das intenções de voto, enquanto Boulos fica com 33,9%. Contra Tabata, Nunes ganha com 48,3% frente a 30,5% no segundo turno.
Tirando Nunes, Boulos vence dos outros candidatos, com 40% ante 34% contra Tabata, e com 45,5% ante 29,3% contra Marçal.
Rejeição
A pesquisa também testou quem os eleitores mais rejeitam, ou seja, em quem não votariam de jeito nenhum. Boulos aparece em primeiro lugar, com 30,9% de rejeição, seguido de Datena, com 22,1% e Marçal, com 21,5%.
Comparada com a pesquisa de maio, todos os nomes apresentados tiveram redução na rejeição do eleitor paulistano.