Fazer planos para o futuro é habitual para a família Campos. Eduardo sonhava chegar à presidência da República. Pai presente, demonstrava a alegria com a chegada do quinto filho, Miguel, batizado em homenagem ao seu avô, Miguel Arraes. Era a certeza de mais festas de escola, como as dos outros quatro filhos que costumava frequentar. “Infelizmente, nossas vidas saíram do roteiro. Digo sempre que essa tragédia não estava no script, mas não nos resta outra coisa se não celebrar a vida, lembrar sua história”, afirmou a viúva, Renata Campos, durante seu único pronunciamento público, ocorrido durante recente evento do PSB no Recife.
O acidente que matou o ex-governador de Pernambuco e então candidato à presidência Eduardo Campos pelo PSB, além de outras seis pessoas, completa um ano nesta quinta-feira (13). Em seu estado natal, o político continua a ser chamado de ‘Eduardo’. Para família, é o ‘Dudu’. “Dudu foi um grande pai, companheiro, filho, irmão, amigo, um grande homem público. Sua sensibilidade, coragem e determinação, seu otimismo e generosidade, marcaram sua vida e fizeram a diferença na vida de muita gente”, disse Renata.
A família Campos é reservada. Entrevistas são raras, mesmo comparecendo a vários eventos ao longo desta semana, que marca tanto o aniversário de Eduardo, comemorado na última segunda (10), quanto um ano da morte. Discreta, a viúva estava sempre acompanhada dos filhos, Maria Eduarda, João, Pedro, José e, por vezes, até mesmo o caçula, Miguel, de pouco mais de um ano.
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