Tirei essa do Jornal da ImprenÇa, do considerado Moacir Japiaassu, veículo essencial para quem deseja saber o que NÃO está nos jornais.
Ele cita, por sua vez, despacho do seu correspondente em BSB, Roldão Simas, que trancrevo a seguir:
“…a mania de “enfeitar” o que se escreve e diz vai se generalizando de forma a beirar o ridículo. Começa pela esfera federal, com o nome dos ministérios: Ministério de Ciência, Tecnologia e Inovação; Ministério do Planejamento, Orçamento e Gestão; Ministério do Desenvolvimento, Indústria e Comércio Exterior; Ministério de Desenvolvimento Social e Combate à Fome; Ministério do Trabalho e Emprego (sic).
Nas empresas “modernas” as atividades e cargos têm nomes tão elaborados que se tornam “códigos secretos”. Antigamente havia o Departamento de Pessoal. Depois passou a ser mais pomposo: Departamento de Recursos Humanos.
Agora dizem Gestão de Pessoas. Modismo puro. Recebi uma circular assinada por um Assessor de Gestão de Processos. O que seria isso? E como entender o que é Unidade de Negócios Corporativos?
Água virou “recursos hídricos”, como se houvesse outro que não fosse água! O Departamento Nacional de Estradas de Rodagem (DNER) virou Departamento Nacional de Infra-estrutura Terrestre (DNIT).
Seriíssimas pragas!
O mesmo Roldão aproveitou o malote e juntou este, digamos, desabafo:
Recentemente o governo do Distrito Federal criou uma Escola Superior de Ciências da Saúde, ou seja, simplesmente uma Faculdade de Medicina. Em vez de seis palavras dir-se-ia o que é, com mais clareza e precisão, usando apenas três palavras.
—- Concordo, e acrescento. Em Uberlândia, já trabalhei numa empresa onde o RH era (e continua a ser) Departamento de Talentos Humanos…