O colunista do Globo Ricardo Noblat menciona o temor do presidente interino, Michel Temer, de ser prejudicado com revelações do deputado Eduardo Cunha (PMDB-RJ) depois de cassado.
“Temer repete que Cunha nada tem a dizer que possa embaraçá-lo. Mas reconhece que, acuado, ele poderá provocar um terremoto no Congresso, com consequências inimagináveis para o desfecho do processo de impeachment”, escreve.
“O que Temer não parece avaliar com exatidão é o risco que pessoalmente corre de ser visto como cúmplice ou refém de Cunha. Ou as duas coisas”, afirma Noblat. “Cunha passará. Temer terá pela frente mais dois anos e tanto de um governo difícil, que sem apoio popular não terá êxito”, completa.
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Brasil 247