Por Felipe Magalhães*
Já há algum tempo estamos sentindo o clima natalino: as luzes tomam conta das cidades e as decorações, desde cedo, apareceram nas lojas e shoppings. Muitos se perguntam se o verdadeiro sentido do Natal desponta, em meio a tantos sinais comerciais. Para além destas questões – muito válidas e importantes –, esse tempo nos coloca num clima existencial diferente: alguns, mais melancólicos; outros, numa alegre expectativa.
Para os cristãos e cristãs, esse tempo remete à memória do grande evento salvífico: Deus que assume um corpo humano, revelando-nos a verdadeira solidariedade. Essa solidariedade entre as vidas divina e humana são um convite a transformarmos nossas relações. É com a própria vida de Jesus, o Deus-conosco, que aprendemos o valor de nos humanizarmos. É preciso que reflitamos sobre isso!
A respeito do processo de humanização da humanidade, que é a realização de nossa vocação mais fundamental, o artigo Natal: a humanidade divinizada, do Prof. Dr. Pe. Jaldemir Vitório, sj, aborda a questão da beleza da encarnação, e o significado divinizador dela para a humanidade. A plena realização de nossa humanidade, segundo o paradigma de Jesus, o Verbo encarnado, é o caminho para que assumamos aquilo que Deus sonhou para nós: participarmos de sua vida, em plena comunhão.
Continua…