Por Samuel Pinusa, g1 CE – O silicone, ainda visto como sonho por muitas pessoas, virou um incômodo para a professora Larissa de Almeida e a jornalista Poliana Costa, no Ceará. Elas utilizaram próteses nos seios por sete e dez anos, respectivamente, e optaram pelo explante, ou seja, a retirada do material por motivos que perpassam pelo amadurecimento, a insatisfação com o próprio corpo ou até o aparecimento de sintomas.
“Quando eu coloquei, eu não encontrei nenhum relato ou algo do tipo das consequências que são tradicionalmente conhecidas. Então, a partir do momento que eu coloquei, eu já comecei a sentir alguns sintomas relacionados ao silicone. O primeiro foi falta de ar, porque o silicone pesava na minha caixa torácica, então eu fui tendo diminuição da capacidade respiratória”, declara Larissa, que tem 38 anos.
“Eu coloquei silicone quando eu tinha cerca de 29 anos, então eu não coloquei de maneira impensada, inconsequente. Eu pesquisei bastante, tirei dúvidas com o médico”, garante a professora. Ela disse que, em quase sete anos de prótese, desenvolveu mais de 20 sintomas; e todos eles cessaram quando ela fez o explante. Por isso, acredita que desenvolveu a doença do silicone.
Ela tirou as próteses em fevereiro de 2019, e diz que demorou entre três e seis meses para parar de sentir os sintomas desenvolvidos enquanto tinha silicone.
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