A UNE, a União Juventude Socialista, o Vem pra Rua, o Movimento Brasil Livre etc.
Mal assumiu e o presidente Michel Temer, que pregava austeridade, aprovou alto reajuste dos milionários salários dos Três Poderes.
Enquanto isso, sete ministros da presidente afastada Dilma Rousseff recorreram ao benefícios da lei nº 12.813 e conseguiram no Comitê de Ética do Planalto autorização para receberem salários integrais por seis meses a partir de junho.
O Comitê autorizou a quarentena a 16 ex-funcionários do alto escalão.
Jaques Wagner (Casa Civil), Aldo Rebelo (Defesa), Miguel Rossetto (Trabalho) e Valdir Simão (CGU) custarão aos cofres públicos R$ 720 mil até novembro – média de R$ 30 mil para cada, por mês.
Outros três ex-ministros-tampões, com salários menores, sangrarão o Tesouro em até R$ 360 mil.
Os ‘tampões’ Eva Chiavon (Casa Civil), Inês Magalhães (Cidades) e Carlos Gabas (Aviação Civil) terão salário de DAS 5, classe especial, de até R$ 20 mil.
Aldemir Bendine (ex-Banco do Brasil), Marco Aurélio Garcia (assessor especial) e José Lopez Feijó, da CUT, que estava no Ministério do Trabalho, também entraram no trem da alegria.
Os pedidos dos ex-ministros Edinho Silva (Secom) e Iriny Lopes (Mulher), ainda estão sob análise. Outros 22, todos eles comissionados de alto escalão, foram rejeitados.
Desde 1º de maio, foram 127 pedidos de quarentena e 47 analisadas. O instituto da Quarentena proíbe que o ex-servidor assuma cargo no mercado que seja compatível com área em que atuou na gestão pública.